Rio Grande do Sul e emergência climática

7 de Maio de 2024 às 11:26

Vista aérea do centro de Porto Alegre, submerso por conta das fortes chuvas no Rio Grande do Sul | Foto: Ricardo Stuckert/PR

Vista aérea do centro de Porto Alegre, submerso por conta das fortes chuvas no Rio Grande do Sul | Foto: Ricardo Stuckert/PR

As chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o dia 27 de abril já são consideradas o maior desastre climático da história do estado. Com as cheias dos rios, cidades estão debaixo d’água e milhares de pessoas desabrigadas.

Eventos como esse são causados pelas mudanças climáticas, que afetam saúde, capacidade de cultivar alimentos, habitação, segurança e trabalho em todo o mundo. Nem todas as pessoas e locais, entretanto, sentirão os impactos de eventos climáticos extremos da mesma maneira, além de nem todos terem os recursos necessários para adaptação.

A queima de combustíveis fósseis, o desmatamento e a pecuária são as principais fontes de gases de efeitos estufa, responsáveis pelo aumento das temperaturas da Terra. 2022 foi o ano onde a concentração desses gases na atmosfera terrestre atingiu o maior nível da história.

No PAB falamos de combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca, temáticas que estão intimamente ligadas às enchentes e às mudanças climáticas. O desmatamento é um dos principais fatores para a desertificação de territórios e precisa ser combatido.

É importante unirmos esforços para a construção de planos e políticas públicas para minimizar os impactos das mudanças climáticas em nossas comunidades, cidades e em todo o planeta. Ações como o PAB são importantes para direcionar ações, esforços e orçamento para as áreas mais afetadas, mas não são suficientes. É necessário que a sociedade esteja engajada.